Eritrinas, grandes fixadoras de Nitrogênio no solo




O nome científico vem do latin, erythros (vermelho) em referência à cor das suas flores. Com inúmeros nomes populares, sendo os principais, mulungu (MG,RJ, SP), corticeira (RS), suinã (SP, MG), canivete (MG), sinanduva (SC).

As eritrinas são nativas das regiões tropicais e subtropicais da América. Sua área de ocorrência abrange Mata Atlântica (desde o sul de BA), na Floresta de Araucária (até o RS), atingindo o Cerradão (sul de MS e MG), porém também ocorre na Argentina, Bolívia, Paraguai e Peru. 

Apresenta folhagem decídua e floração muito vistosa em tons de vermelho ou alaranjado, dispostas nas extremidades dos ramos, em racemos de até 30 cm de comprimento, florescendo no inverno, entre junho e setembro. Os frutos, por sua vez, amadurecem nos meses seguintes, de outubro a novembro.

As flores vermelhas da eritrina-candelabro atraem os beija-flores que são seus principais polinizadores. Seu porte é baixo atingindo no máximo 5 metros de altura.

Tolera sombreamento moderado mas é pouco tolerante ao frio preferindo solos úmidos e férteis com boa drenagem, por isso esta árvore é muito encontrada em margens de lagos e brejos.

Ganha destaque no paisagismo devido a beleza das flores vermelhas e espinhos em seus galhos. Pode ser uma boa aposta para compor jardins e praças, mas é recomendável ficar em áreas com pouca circulação de pessoas por ser uma árvore espinhenta. 

As Eritrinas se caracterizam por serem grandes fixadoras de nitrogênio no solo. Plantas fixadoras de nitrogênio são aquelas que possuem bactérias e outros organismos fixadores associados a suas raízes, como ocorre em plantas leguminosas.





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